AMORA

A Amora é seguramente um dos pequenos frutos mais conhecidos no nosso País. Até porque, poucas serão as pessoas que nunca comeram algumas, retiradas de “silvas” que crescem em terrenos incultos ou nas margens dos terrenos agrícolas ou florestais.
Apesar disto, o cultivo deste fruto em Portugal, manteve-se durante muito tempo à margem daquilo que foram os grandes investimentos, em instalações de pomares de pequenos frutos, tais como o Mirtilo, a Framboesa ou a Groselha, que se verificaram nos últimos anos.
Porém tem-se observado, no último par de anos, um aumento de interesse nesta cultura, motivado em grande parte pelo aparecimento de novas variedades, altamente produtivas, com boa capacidade de conservação pós-colheita e sobretudo com características de sabor mais interessantes, do que as tradicionais.
Atualmente, podem encontrar-se variedades com picos ou sem picos, mais eretas ou mais prostradas, com maiores ou menores necessidades de frio (1000 a 200h), mais doces ou mais adstringentes e com épocas de maturação diferentes ou até mesmo variedades remontantes, capazes de proporcionar duas colheitas no mesmo ano.
A produtividade desta cultura passa facilmente o valor das 10 toneladas por hectare e é por norma, conduzida num sistema de suporte, que pode variar consoante as características da variedade em causa.
Sendo uma planta de forte e rápido desenvolvimento vegetativo, pode alcançar o seu pico de produção logo no segundo ou terceiro ano.


Relativamente aos compassos de plantação, se o objetivo é ter alguma mecanização, nomeadamente para controlo das infestantes, deverá optar-se por um distanciamento entre linhas de 3m, caso contrário, este pode ser reduzido para 2,5m. Já entre as plantas a distância deverá andar entre os 0,50m e os 1,2m dependendo sobretudo se a variedade é de crescimento mais ereto ou prostrado e da fertilidade do solo.
As plantas de amora adaptam-se com alguma facilidade a vários tipos de terreno sendo, os mais aconselháveis, os bem drenados e ricos em matéria orgânica.
Quando o terreno for um pouco mais lento e húmido, é aconselhável a plantação em camalhões, semelhantes aos utilizados para a cultura dos Mirtilos.




É aconselhável também a instalação de um sistema de rega gota-a-gota para poder proporcionar à planta uma dose equilibrada de água.
Na poda das amoras é preciso ter em conta que os seus lançamentos são por norma bienais, ou seja desenvolvem-se durante o primeiro ano, produzem no segundo e depois secam. Exceção feita às novas variedades remontantes capazes de produzir logo nos lançamentos do primeiro ano.



A poda das plantas irá influenciar a quantidade de frutos e o seu calibre, bem como a data de colheita e a sua extensão, que por norma é mais concentrada quando a poda é mais suave.



De entre o grande lote de variedades atualmente disponíveis no mercado, o VIVEIRO DO LIMA selecionou algumas, que pelas suas características nos parecem ser as mais interessantes para o nosso País. Atualmente dispomos das variedades: Chester, Triple Crown, Tupi, Silvan, Ouachita, Natchez, Navaho, Hull Thornless, Lock Ness e ainda as novas variedades remontantes, recentemente introduzidas nos mercados: Reuben e Primark 45 e as híbridas Framboesa x Amora: Tayberry e Boysenberry.


Caso pretenda fazer um investimento nesta cultura não deixe de nos contactar, temos preços muito interessantes e podemos preparar a sua encomenda com antecedência, de modo a ter as plantas da variedade que pretende, na época que pretende.

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VIVEIRO DO LIMA

O MUNDO DAS FRUTEIRAS